Programa de rádio com César Freitas falando sobre rock e cerveja

Leo Pinheiro da Prozyn

Nosso convidado desta semana é o Leonardo Pinheiro que trabalha em uma empresa que fornece enzimas para as cervejarias. Fomos conhecê-las e ver como agem na produção das cervejas.

A enzima entra para padronização do processo, aumentando o rendimento, reduzindo os custos de produção e a os gastos com a água. As enzimas comerciais são mais estáveis à temperatura e PH. A enzima natural do malte seria desativada acima de 60 graus, já a enzima comercial atua até os 80 graus. Isso, de certa forma, elimina as rampas de temperatura, encurtando o processo de mostura.

No tocante aos custos no uso das enzimas, ele é em parte por milhão, justificando a opção e dado o aumento no rendimento. A enzima corrige um problema de oscilação de safra e de outras matérias-primas, como trigo, aveia e centeio. Também evita a passagem de amido não sacarificado para a mostura ou proteínas de alto peso em excesso, que também causam problemas de turbidez excessiva na maturação. Em uma explicação mais simples, ele diz como e quando usar as enzimas.

Na coluna do mestre Caropreso, vamos falar da escola belga, uma escola cervejeira muito criativa e sem preconceitos com relação as cervejas, isso temos em comum com eles, também temos cervejeiros muito criativos por aqui. Essa escola tem uma grande influência da igreja, graças as abadias que fazem cervejas, praticamente, desde o início da era cristã. A escola abrange a Bélgica, a França e parte da Holanda. Foi na região de Flanders (que já pertenceu a Bélgica e que hoje pertence a Holanda) que surgiu o La Trappe e também o estilo “Red Flander”. A principal característica dessa escola é a fermentação espontânea, com leveduras que estão no ar.

O processo de fabricação é igual ao da escola inglesa, só que invés de inocular o fermento na cerveja, ela fica exposta as leveduras selvagens, que ficam no tempo, no ar. Destacamos os estilos mais proeminentes desta escola, como as “Lambics”. Cervejas que trazem aromas estranhos como de estábulo, couro ou suor de cavalos, mas conferem um sabor maravilhoso para a bebida. As Witbier, cervejas muito populares pela alta refrescância e corpo leve, seria uma resposta aos alemães pela sua Weiss, outra cerveja feita com trigo, bem mais pesada, como um pão líquido. As Witbier levam sementes de coentro e casca de laranja (quem não gosta de coentro, pode ficar tranquilo que o sabor da erva não aparece, as sementes servem para dar frescor à cerveja). Abordamos outros estilos também, como Golden Ale, Belgian Golden Strong Ale, Dubbel, Tripel e Quadrupel.

Nossa trilha sonora para este programa:

  • Slash/Myles Kennedy – Anastasia (Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators, é um supergrupo de hard rock formado pelo guitarrista do Guns N’Roses e Velvet Revolver Slash, pelo vocalista do Alter Bridge Myles Kennedy, pelo baixista Todd Kerns, guitarra base Frank Sidoris e o baterista Brent Fitz);
  • Peter Pan – Days (Banda Polonesa! PETER PAN é um projeto paralelo do atual Satellite e ex-membro do Collage, Wojtek Szadkowski. A banda toca uma forma profundamente complexa, mas não abertamente técnica de rock progressivo familiar aos fãs de COLLAGE e SATELLITE, naturalmente, mas “Days” tem uma sensação um pouco mais frenética e agressiva);
  • Iron Maiden – MoonChild (Do Album: Seventh Son of a Seventh Son);
  • Brasil Heavy Metal – (A canção foi composta exclusivamente para o filme/documentário sobre a cena Metal do Brasil e é de autoria da banda STRESS);
  • The Hu – Wolf Totem (É uma banda de Heavy Metal Folclórico proveniente da Mongólia, que além das guitarras utilizam instrumentos folclóricos e famoso canto xöömej, canto gutural).

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